sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lançamento Oficial do Coletivo de Mulheres Negras da Amazônia – CNEGRAM

Coletivo de Negras Feministas da Amazônia
CNEGRA



Nós Mulheres Negras da Floresta reconhecidas pela nossa garra, resistência, tradição de luta e nossa identidade amazônica, resistimos a ação deste modelo de desenvolvimento que não nos reconhece, que nos desqualifica e desrespeita nossos saberes, valores, cultura e o trabalho da população tradicional em especial de nós mulheres negras.

Temos a honra de convidar para participar do lançamento Oficial do Coletivo de Mulheres Negras da Amazônia – CNEGRA



Dia: 26 de Maio de 2009.
Local: Auditório da Escola Graziela Reis.
Horário: 14hs.

Programação

14hs00mim - Dinâmica de Acolhimento.
14hs30mim – Dinâmica de Apresentação.
14hs45mim – Composição da mesa: Nos Mulheres Negras e as Políticas Publicas

Desafios da Mulher Negra na Política – Vereadora Cristina Almeida;
Políticas Publicas para Mulheres Negras de Macapá – Cirlene Maciel/COMIR ;
Políticas Publicas para as Mulheres Negras do Amapá; - Ester de Paula/SEMP;
O Controle Social nas políticas de enfrentamento ao Racismo e as Mulheres Negras – Conselho dos Direitos da Mulher – CEDIMAP;
O Perfil das Mulheres Negras da Amazônia nas Políticas Publicas – Joaquina Lino/MAMA;


16hs30mim – Apresentação das Propostas e Objetivos do Coletivo de Mulheres Negras da Amazônia – CNEGRA.

16hs45mim – Apresentação da Diretoria do CNEGRA.

17hs – Encerramento.



Ateciosamente


Coordenação CNEGRA

quarta-feira, 25 de março de 2009

Seminario Nacional de Controle Social da Imagem da Mulher e Midia - Sao Paulo


O dia 23 de abril de 2007 marcou o movimento de mulheres de São Paulo com uma concorrida audiência no Ministério Público Federal, entre representantes dos movimentos feministas, de mulheres e das emissoras de TV. Era o coroamento de uma ação iniciada no 8 de março daquele ano, quando várias organizações se juntaram com o intuito de interferir, de forma mais direta, na imagem que a mídia constrói das mulheres.
A televisão foi o veículo escolhido por ser o principal meio de comunicação e entretenimento e veiculação de valores em nossa sociedade, instrumento de grande influência para toda a população. Além disso, trata-se de uma concessão pública, com deveres a serem respondidos pelas empresas que exploram o serviço de radiodifusão.
A luta das mulheres no campo do controle social da televisão continua em pleno curso, aliada ao movimento pela democratização dos meios de comunicação e às reivindicações por uma televisão pública de qualidade, baseada no princípio do interesse público e da compreensão da comunicação como um direito humano.
Tal bandeira tornou-se urgente no movimento feminista, que lutou pela aprovação de um novo eixo, voltado à comunicação e à cultura, no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM).
As resoluções 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em agosto de 2007, demonstram que as mulheres querem exercer participação central, ativa e constante na luta pela democratização do acesso à mídia, pela definição de critérios transparentes para outorga e renovação de concessões e pelo desenvolvimento de mecanismos de controle social do conteúdo veiculado na TV.
A democratização da mídia em nosso país poderia ainda ajudar a desenvolver todos os outros eixos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, visto sua capacidade de multiplicação e presença constante nos espaços privados e públicos. As políticas públicas necessárias para a saúde, a educação, a cultura, o combate à violência e a toda forma de discriminação e para a ampliação do espaço político da mulher poderiam ter grandes avanços com uma televisão que representasse a diversidade e a pluralidade visões e fosse um espaço acessível às mulheres e à socialização dos saberes.
Neste sentido, é fundamental a implementação do novo eixo do PNPM, de forma a barrarmos o imperialismo cultural que sustenta concepções burguesas de cultura, que autorizam uma comunicação e mídias discriminatórias. A proposta apresentada pela Articulação Mulher e Mídia à Secretaria de Políticas para as Mulheres visa responder a esta necessidade, com a organização de um seminário nacional com foco no controle social da imagem da mulher na mídia.